Modelo prevê projeções de 12 meses e sete faixas de atuação conforme o nível dos reservatórios da Região Metropolitana
A Grande São Paulo passa a contar com um novo modelo de acompanhamento e gestão dos recursos hídricos, que busca aumentar a segurança no abastecimento e preservar os mananciais do Sistema Integrado Metropolitano (SIM). A metodologia, desenvolvida pela SP Águas e coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, define sete faixas de atuação que orientam medidas preventivas e emergenciais conforme o nível de reservação.
O sistema utiliza projeções de 12 meses, considerando variáveis como consumo, volume de chuvas e afluências, permitindo o planejamento antecipado de ações para evitar situações críticas. O modelo também está sob consulta pública pela Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo).
As três primeiras faixas priorizam ações de prevenção, consumo consciente e combate a perdas, enquanto as faixas de 4 a 7 preveem gestão de contingência controlada, podendo incluir redução da pressão na rede e, em situações extremas, rodízio de abastecimento.
Além disso, o estado tem implementado medidas complementares, como o monitoramento digital dos indicadores de escassez hídrica, investimentos em infraestrutura e ampliação de reservatórios, e apoio a municípios na execução de obras de resiliência e perfuração de poços. A iniciativa busca fortalecer a gestão hídrica e garantir a sustentabilidade do sistema a longo prazo.
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Fonte: Semil. Governo de SP apresenta modelo avançado de gestão hídrica para ampliar resiliência. Acesso em 07 de outubro de 2025.
